As primeiras avaliações da escola pública chegaram hoje. Sem contar com os esperados comentários à pouca rapidez com que o Francisco faz os trabalhos e parca capacidade de concentração que tem, tudo ótimo, ou seja, tudo Bom.
Ficámos orgulhosos e demos-lhe a conhecer.
Dou por mim a pensar que era tão mais agradável ouvir as considerações da boca das educadoras e auxiliares da pré, que o conheciam tão bem como eu.
Sinto, desde que começou esta nova etapa, falta da conversa de fim de dia com uma auxiliar, que me diz se ele esteve triste, alegre, irrequieto, bruto (às vezes).
Colocamo-lo na escola de manhã; os avós vão buscá-lo para lhe dar o almoço (sorte a minha que conto com esta ajuda); volto a vê-lo ao fim do dia na casa da avó ou, se vou buscá-lo eu, à porta da escola com o casaco meio vestido meio despido, de cara afogueada a correr para mim. A auxiliar não sabe nada dele em particular, já saber o nome é uma sorte!
Sempre ouvi dizer que quando entram na escola deixam de ser nossos. Talvez seja esta a forma como crescemos, ele como pessoa, nós como pais.
Espero que cresça uma boa pessoa e espero saber crescer com ele.
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