Este blog surgiu da necessidade de registar coisas que um dia poderia não me lembrar.
O que escrevo hoje é mesmo para lembrar todos os dias.
Na semana passada li uma entrevista a Helena Sacadura Cabral, a quem admiro por diversos motivos. Desde a semana passada que não me sai da cabeça o que ela disse acerca dos filhos e da forma como vivemos as relações.
Foi mais ou menos isto o que li: não podemos mudar as pessoas que são os nossos filhos, podemos apenas educá-los para serem pessoas de bem.
Dá tanto que pensar.
Tudo o que queremos enquanto pais é que os nossos filhos tenham bom caráter, sejam íntegros e honestos, é por isto que nos esforçamos ao máximo, cá em casa, pelo menos é assim. Mas então e quando têm um feitio difícil, quando são cabeças no ar, quando são desinteressados pela escola (já vi casos assim), ou pior, quando se prejudicam a eles próprios de forma inconsciente?
Tenho a certeza de que a Helena Sacadura Cabral tem toda a razão, mas isto é difícil, até porque desejamos, às vezes sem nos apercebermos, que os nossos rebentos sejam os melhores em tudo.
Num dia de parentalidade difícil, como o de ontem, a frase martelou e martelou a minha cabeça, e eu desejei apenas um bocadinho da sabedoria desta Senhora para conseguir ter filhos Felizes e intrinsecamente Boas pessoas, com bons valores para a vida.
Eu, Francisco, nasci no dia 14/02/2006, às 14h02 com 3350Kg de peso e 48cm de comprimento. Sou um aquário (como o meu papá)! Eu, João, nasci no dia 10/05/2008, às 17h10, com 3005Kg e 46cm. Sou um Touro (como será que é ser Touro?!). Falto eu, a Isabel, nasci no dia 07/09/2013 às 11h10 com 3050Kg e 49 cm. Sou uma Virgem (como a mamã)!
domingo, maio 19, 2013
sábado, maio 18, 2013
Os caprichos de uma gastro
O mais pequeno está com uma gastro.
Hoje, depois de não ter jantado ontem, acordou com sede e quis água. Prontamente lha demos, mas não demorou muito para a água sair mais depressa do que entrou.
Logo hoje que tínhamos de estar cedo no hospital para fazer mais uma ecografia!
Resolvemos que o melhor seria não ir à pré e vir connosco. Assim poupava-nos a preocupação de, a meio da manhã, nos ligarem a dizer que o melhor era irmos buscá-lo.
Lá fomos, depois de deixarmos o mais velho na escola.
Pensou logo que fosse passear e, aproveitando a preocupação dos pais em relação à sua disposição, começou por dizer, muito assertivamente:
- "Hoje sou eu que mando porque não fui à escola.".
Mais tarde, quase fez birra porque não fomos almoçar ao sítio onde decidiu que queria almoçar.
A esta altura já tínhamos percebido que a gastro ou virose estava a passar.
Ao fim do dia, depois de termos feito uma visita ao pediatra e de termos percebido que estava, efetivamente melhor, demos os 4 uma volta num Centro Comercial próximo. Comemos um jantar leve, sempre com preocupações de que estivesse bem disposto.
Às tantas diz: "Acho que quero vomitar."
Pai e Mãe, ainda que desconfiando da descontração num momento destes, reagem: "Então vamos a uma casa de banho."
Resposta: "Mas eu quero é vomitar em casa!!!"
Vale-me o estado de graça, que me permitiu dar uma valente gargalhada. Esta gastro já deu o que tinha a dar.
domingo, maio 05, 2013
Vem aí outra Bomboquinha!!!
Como é que se anunciam estas coisas?
Sim, de verdade, vem aí outra Bomboquinha. Nós por cá estamos felizes.
Depois de alguns sustos pelo caminho, espero que às 20 semanas de gravidez, a própria esteja a caminhar em velocidade cruzeiro e sem mais sobressaltos.
As reações foram do mais diverso que pudemos ter.
Alguns parece que ficaram em estado de choque. Devem ter pensado: "Estão loucos! Não lhes chegavam já os dois que têm?". Outros ficaram tão contentes que choraram de alegria.
Cá por casa, entre os mais pequenos, também houve divergência, desde o "Uhh, um bebé!! Vai fazer muito barulho e porcaria" até ao "podíamos ter uma mana, era giro.", mas a verdade é que estão contentes e preocupados com o bem estar do novo bebé.
Ter mais um filho sempre fez parte dos nossos planos de família. Para mim, sendo filha única (o que aliás detesto) e neta única (gosto mais desta parte), ter mais do que um sempre foi prioridade, ter três é enriquecer a nossa família e garantir que, um dia mais tarde, quando nós já cá não estivermos se vão apoiar uns aos outros, juntamente com as suas famílias, e não se sentire isolados.
Talvez seja idílico, mas o objetivo de constituir uma família não será mesmo este?
Sim, de verdade, vem aí outra Bomboquinha. Nós por cá estamos felizes.
Depois de alguns sustos pelo caminho, espero que às 20 semanas de gravidez, a própria esteja a caminhar em velocidade cruzeiro e sem mais sobressaltos.
As reações foram do mais diverso que pudemos ter.
Alguns parece que ficaram em estado de choque. Devem ter pensado: "Estão loucos! Não lhes chegavam já os dois que têm?". Outros ficaram tão contentes que choraram de alegria.
Cá por casa, entre os mais pequenos, também houve divergência, desde o "Uhh, um bebé!! Vai fazer muito barulho e porcaria" até ao "podíamos ter uma mana, era giro.", mas a verdade é que estão contentes e preocupados com o bem estar do novo bebé.
Ter mais um filho sempre fez parte dos nossos planos de família. Para mim, sendo filha única (o que aliás detesto) e neta única (gosto mais desta parte), ter mais do que um sempre foi prioridade, ter três é enriquecer a nossa família e garantir que, um dia mais tarde, quando nós já cá não estivermos se vão apoiar uns aos outros, juntamente com as suas famílias, e não se sentire isolados.
Talvez seja idílico, mas o objetivo de constituir uma família não será mesmo este?
segunda-feira, abril 01, 2013
Sem rodinhas
A véspera da Páscoa trouxe finalmente um dia solarengo, mesmo bom para uns passeios ao ar-livre, pelos quais ansiávamos há tanto tempo.
Enquanto a mãe e a avó N. faziam coisas de mulheres, os meninos e o pai treinaram a perícia em cima das bicicletas.
O momento ficou registado para a posteridade. Do alto dos seus 7 anos, o Francisco conseguiu a proeza de andar só com duas rodas. Foi só preciso um bocadinho de coragem.
Enquanto a mãe e a avó N. faziam coisas de mulheres, os meninos e o pai treinaram a perícia em cima das bicicletas.
O momento ficou registado para a posteridade. Do alto dos seus 7 anos, o Francisco conseguiu a proeza de andar só com duas rodas. Foi só preciso um bocadinho de coragem.
sexta-feira, março 22, 2013
10 anos de viagem
Há 10 anos que embarquei numa viagem da qual ainda não me arrependi nem um segundo.
Lembro-me de estar ansiosa, de rezar para que tudo desse certo e de pensar que agora é mesmo a sério, é para toda a vida.
Lembro-me da pressa em chegar ao pé dele, lembro-me da emoção dele à flor dos olhos, do coração a bater, das mãos geladas, do sítio lindo que escolhemos e de como a cerimónia foi linda.
Hoje, conseguimos escapar à rotina e almoçámos juntos e sozinhos!!! Não o fazíamos há taaaanto tempo e soube tão bem.
Continuo em viagem e continuamos a fazer planos. Que nunca se acabem os planos.
Lembro-me de estar ansiosa, de rezar para que tudo desse certo e de pensar que agora é mesmo a sério, é para toda a vida.
Lembro-me da pressa em chegar ao pé dele, lembro-me da emoção dele à flor dos olhos, do coração a bater, das mãos geladas, do sítio lindo que escolhemos e de como a cerimónia foi linda.
Hoje, conseguimos escapar à rotina e almoçámos juntos e sozinhos!!! Não o fazíamos há taaaanto tempo e soube tão bem.
Continuo em viagem e continuamos a fazer planos. Que nunca se acabem os planos.
quarta-feira, janeiro 16, 2013
Relações de confiança
Ontem o pai e o mais novo foram a uma loja, quando alguém
lhe perguntou quantos anos tinha, decidiu deitar a língua de fora à pobre da
pessoa. Mau feitiooo!!!
O pai chamou-o à atenção. Disse-lhe que aquilo não se fazia, que era coisa de menino mal-educado. Resultado: amuou.
Entrou no carro “a prender o burro” e adormeceu “como uma pedra” até chegar a casa e o deitarmos na cama.
Acordou quando tentávamos despir-lhe o casaco. Deixei que se orientasse, perguntei-lhe se tinha corrido tudo bem na loja. Fez cara de pateta e respondeu-me, com voz de pateta, que não.
Tentei durante algum tempo que me dissesse o que aconteceu. Não disse, não sei se por vergonha se por pura teimosia.
Expliquei, como costumo explicar, que se não me disserem o que lhes acontece não os posso ajudar. Que a mãe e o pai perdoam sempre, mesmo que o que fizeram não seja muito bonito.
Como continuou sem abrir a boca, decidi deixá-lo ficar a pensar um bocadinho no assunto, sozinho no quarto. Quando voltei, estava quieto, com as lágrimas nos olhos. Foi bruto por despeito. Voltei a falar-lhe e só depois de muitas tentativas me disse: “Fiz uma caretazinha e a língua saiu cá para fora”, o que ele queria mesmo dizer era : “foi tudo involuntário, eu quase nem me apercebi que fiz aquilo!!!”
Lá expliquei que tinha feito uma coisa feia e pior do que isso, não tinha confiado na mãe para contar o que se tinha passado.
Pretendo estabelecer uma relação de confiança entre mim e os meus filhos, para que sintam que me possam contar o que se passa com eles, sem sentirem medo ou vergonha. Mas com este mais novo, por natureza mais fechado e envergonhado, tenho tido alguma dificuldade e nem sempre tenho a habilidade de lhe adivinhar os pensamentos.
O pai chamou-o à atenção. Disse-lhe que aquilo não se fazia, que era coisa de menino mal-educado. Resultado: amuou.
Entrou no carro “a prender o burro” e adormeceu “como uma pedra” até chegar a casa e o deitarmos na cama.
Acordou quando tentávamos despir-lhe o casaco. Deixei que se orientasse, perguntei-lhe se tinha corrido tudo bem na loja. Fez cara de pateta e respondeu-me, com voz de pateta, que não.
Tentei durante algum tempo que me dissesse o que aconteceu. Não disse, não sei se por vergonha se por pura teimosia.
Expliquei, como costumo explicar, que se não me disserem o que lhes acontece não os posso ajudar. Que a mãe e o pai perdoam sempre, mesmo que o que fizeram não seja muito bonito.
Como continuou sem abrir a boca, decidi deixá-lo ficar a pensar um bocadinho no assunto, sozinho no quarto. Quando voltei, estava quieto, com as lágrimas nos olhos. Foi bruto por despeito. Voltei a falar-lhe e só depois de muitas tentativas me disse: “Fiz uma caretazinha e a língua saiu cá para fora”, o que ele queria mesmo dizer era : “foi tudo involuntário, eu quase nem me apercebi que fiz aquilo!!!”
Lá expliquei que tinha feito uma coisa feia e pior do que isso, não tinha confiado na mãe para contar o que se tinha passado.
Pretendo estabelecer uma relação de confiança entre mim e os meus filhos, para que sintam que me possam contar o que se passa com eles, sem sentirem medo ou vergonha. Mas com este mais novo, por natureza mais fechado e envergonhado, tenho tido alguma dificuldade e nem sempre tenho a habilidade de lhe adivinhar os pensamentos.
Se houver por aí alguém a educar feitios destes, por favor
não me deixem sentir sozinha, partilhem comigo.
quarta-feira, janeiro 09, 2013
Ao jantar:
Sabes, mamã, o M. lá da escola tem uma meia-irmã.
Eu: Ai sim? E então é da parte do pai ou da parte da mãe?
Francisco: Humm...Não sei.
Eu: Sabes o que é um meio-irmão?
Francisco: Sim, é quando o pai ou a mãe morrem ou são despedidos, assim como os tios fizeram um ao outro.
Eu e o pai não pudemos fazer outra coisa senão rir e depois explicar que os despedimentos são só no trabalho.
Sabes, mamã, o M. lá da escola tem uma meia-irmã.
Eu: Ai sim? E então é da parte do pai ou da parte da mãe?
Francisco: Humm...Não sei.
Eu: Sabes o que é um meio-irmão?
Francisco: Sim, é quando o pai ou a mãe morrem ou são despedidos, assim como os tios fizeram um ao outro.
Eu e o pai não pudemos fazer outra coisa senão rir e depois explicar que os despedimentos são só no trabalho.
domingo, janeiro 06, 2013
Concurso para lavar os dentes
Pai: João, vamos lavar os dentes.
João (depois de alguma resistência): Está beeemmm. Eu lavo sozinho!
Pai (a tentar discretamente começar a ajudar): E se eu enchesse o copo?
João: Resposta errada. Vai para o Buraquedo!
João (depois de alguma resistência): Está beeemmm. Eu lavo sozinho!
Pai (a tentar discretamente começar a ajudar): E se eu enchesse o copo?
João: Resposta errada. Vai para o Buraquedo!
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