o nosso fofinho deixou de mamar. A mamã já, há certa de dois meses, só dava de manhã, mas desde o passado sábado (dia 26 de Maio) o pequeno-almoço do Francisco passou a ser um biberão de leite.
É um misto de nostalgia, alívio e sensação de missão cumprida.
Sei que poderia ter dado até aos dois anos, mas por precisar de fazer um tratamento dentário com antibiótico, que tenho vindo a adiar o máximo de tempo possível, resolvi deixar de dar (ainda que o dentista dissesse não haver problema).
As boas notícias são que as minhas hormonas vão poder voltar ao normal.
Fico contente por ter conseguido amamentar durante tanto tempo, sobretudo por ter sido tão difícil ao início.
Também fico contente por ter sido uma mudança pacífica, o Francisco não estranhou nada. Acho que graças ao desmame ter sido feito de forma muito gradual (felizmente tive possibilidade de o fazer desta forma). No entanto, ele nunca foi uma daquelas crianças que em qualquer lado resolvem procurar a mama da mãe e não se calam enquanto a mãe não der mama, talvez porque sempre foi um momento muito privado, apenas de nós os dois, ou talvez por não ser feitio dele.
Porém, a nostalgia chega porque foi o fim de um momento muito ternurento entre nós, o fim de uma ligação muito especial, quanto a mim, o separar do último bocadinho de cordão umbilical que nos unia.
Fico com uma certeza: o Francisco ensinou-me que amamentar é mesmo uma coisa muito boa, ensinou-me como se faz e todas as vantagens que traz e o meu próximo/a filho/a irá beneficiar plenamente destes ensinamentos.
Afinal é com o primeiro que aprendemos a ser mães.
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